quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Escolas e blocos de samba vão precisar de alvará da auditoria para receber verbas



A sociedade carnavalesca que não apresentar à Procuradoria Geral do Município o alvará de regularidade da prestação de contas, pertinente ao último carnaval, não poderá participar da festa de inauguração do CEPOP - Centro de Eventos Populares Osório Peixoto – informou nesta quarta-feira o secretário Municial de Cultura, professor Orávio de Campos Soares.


Os que cumpriram, rigorosamente, o que ficou estabelecido no termo de contribuição, que inclusive estabelece prazos, vão receber a verba para os desfiles em três parcelas: uma ainda neste més de fevereiro e mais duas em março e abril. “Aconselho aos faltosos que regularizem suas pendências para que possam reivindicar o repasse de nova contribuição”.

A partir da próxima segunda-feira, quem já estiver com o alvará em mãos poderá adiantar a documentação necessária para ser entregue à Procuradoria, incluindo o plano de trabalho, através do protocolo da prefeitura, solicitando a contribuição para os desfiles, embora os valores ainda não tenham sido definidos, o que acontecderá nos próximos dias.

PROBLEMAS – Para o professor Orávio de Campos, as reuniões com os carnavalescos  tiveram início antes da posse da prefeita Rosinha Garotinho, numa sala do Palacete Vila Maria. “Desde então, e há três anos, estamos falando na construção do sambódromo e na necessidade das sociedades se organizarem para o enfrentamento dos novos ordenamentos sociais”.

- O pessoal do carnaval de Campos, que este ano celebra 178 anos, é muito talentoso e sei que levam para a avenida um espetáculo de paixão. Chegamos a repetir, muitas vezes, que a paixão só é boa quando pode ser transformada em prazer e não em sofrimento – discursou o secretário, ao acrescentar que “todos devem aproveitar a paixão para ganhar dinheiro”.

O sentido reacionário dos dirigentes do carnaval, no sentido de que a maioria não aceita os estímulos a mudanças, está sendo prejudicial a todos. “A municipalidade, ao construir o CEPOP, quis/quer valorizar os carnavalescos e alguns não perceberam que a idéia da profissionalização abriria/abre, inclusive, novas frentes de emprego e de lucratividade”, lembrou.

A prestação de contas é exigência do Tribunal de Contas e quem, por algum motivo, não concluí-la com aprovação, fica sujeito às penalidades legais. “Ninguém pode usar o dinheiro público e deixar de prestar contas. Infelizmente, os que não conseguirem cumprir essa ritualidade (e espero que todos cumpram) ficará de fora do desfile este ano, finalizou. 

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