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Orávio de Campos e Rodrigo Ribeiro Gomes encarregado pela obra do Museu de Campos |
As obras de restauração do Solar do Barão de Araruama, onde será instalado do Museu Histórico da cidade, deverão estar concluídas em dezembro deste ano e, para que até lá o espaço esteja em condições de ser inaugurado, já com seu acervo e mobiliário, um estudo está sendo proposto pela Secretaria de Cultura, contando com o apoio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, envolvendo a sociedade como um todo.
No próximo dia 10 de junho, na Secretaria, à Rua Tenente Coronel Cardoso, 91, haverá uma reunião preliminar, para que o governo discuta o que apresentar às diferentes correntes estéticas do município. “Vamos submeter à sociedade um projeto que contemple o passado e sua atualização na contemporaneidade”, disse o secretário Orávio de Campos, para quem é necessário criar um museu que represente nossas tradições históricas e culturais.
QUE MUSEU NÓS QUEREMOS – Este é o tema da reunião que vai embasar os desbates num seminário a ser realizado com as representações da cultura da cidade. “Estamos contando com o apoio prestimoso de Orlando Portugal, porque entendemos que não podemos desenvolver uma mentalidade museológica fora dos limites que devem ser ocupados pelo Turismo”.
A Cultura, além de Orlando Portugal e seu Departamento de Turismo (turismólogos Ana Neri e Lúcio de Jesus) contará com a pesquisadora Silvia Paes; o museólogo Carlos Freitas, do Arquivo Público; Patrícia Cordeiro, da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas, da Fundação Trianon; e Jorge Luiz Pereira, da Zumbi dos Palmares.
Além do Solar Barão de Araruama, o município vai contar, também, com o Museu Olavo Cardoso, o Museu do Petróleo, a ser instalado pela Petrobras; e o Museu do Açúcar, cujo espaço mais interessante é o do casarão da Usina do Queimado, com cuja diretoria “eu e o Orlando começamos a conversar no sentido de estabelecer um proveitosa parceria”.
Além dos espaços citados, o secretário salienta a necessidade, também, da criação de um Museu de Arte Popular, na qual se inseriria o Museu do Carnaval, considerando que Campos conta com mais de 177 anos de história, sendo que o primeiro registro sobre “as festas dedicadas a Momo” data de fevereiro de 1834, nas páginas do antigo Monitor Campista.
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