sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cultura abre discussão sobre Museu Histórico de Campos


Orávio de Campos e Rodrigo Ribeiro Gomes encarregado pela obra do Museu de Campos

As obras de restauração do Solar do Barão de Araruama, onde será instalado do Museu Histórico da cidade, deverão estar concluídas em dezembro deste ano e, para que até lá o espaço esteja em condições de ser inaugurado, já com seu acervo e mobiliário, um estudo está sendo proposto pela Secretaria de Cultura, contando com o apoio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, envolvendo a sociedade como um todo.

No próximo dia 10 de junho, na Secretaria, à Rua Tenente Coronel Cardoso, 91, haverá uma reunião preliminar, para que o governo discuta o que apresentar às diferentes correntes estéticas do município. “Vamos submeter à sociedade um projeto que contemple o passado e sua atualização na contemporaneidade”, disse o secretário Orávio de Campos, para quem é necessário criar um museu que represente nossas tradições históricas e culturais.

QUE MUSEU NÓS QUEREMOS – Este é o tema da reunião que vai embasar os desbates num seminário a ser realizado com as representações da cultura da cidade. “Estamos contando com o apoio prestimoso de Orlando Portugal, porque entendemos que não podemos desenvolver uma mentalidade museológica fora dos limites que devem ser ocupados pelo Turismo”.

A Cultura, além de Orlando Portugal e seu Departamento de Turismo (turismólogos Ana Neri e Lúcio de Jesus) contará com a pesquisadora Silvia Paes; o museólogo Carlos Freitas, do Arquivo Público; Patrícia Cordeiro, da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas, da Fundação Trianon; e Jorge Luiz Pereira, da Zumbi dos Palmares.

Além do Solar Barão de Araruama, o município vai contar, também, com o Museu Olavo Cardoso, o Museu do Petróleo, a ser instalado pela Petrobras; e o Museu do Açúcar, cujo espaço mais interessante é o do casarão da Usina do Queimado, com cuja diretoria “eu e o Orlando começamos a conversar no sentido de estabelecer um proveitosa parceria”.

Além dos espaços citados, o secretário salienta a necessidade, também, da criação de um Museu de Arte Popular, na qual se inseriria o Museu do Carnaval, considerando que Campos conta com mais de 177 anos de história, sendo que o primeiro registro sobre “as festas dedicadas a Momo” data de fevereiro de 1834, nas páginas do antigo Monitor Campista.

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