quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Paróquia de São Sebastião inaugura cripta de Mariana Barreto

O secretário de Cultura, Orávio de Campos Soares (C), o Padre Elênio Abreu (D), durante solenidade de inauguração da cripta em homenagem a Mariana Barreto

Numa cerimônia simples, contando com a presença do secretário Municipal de Cultura, professor Orávio de Campos, da diretora executiva da SMC, jornalista Maria Lucia Bittencourt da Fonseca, e de paroquianos da Igreja de São Sebastião, foi inaugurada nesta terça-feira (11/01) à noite a cripta contendo os restos mortais da heroína Mariana Barreto, umas das lideranças das lutas contra os Assecas e falecida em 22 de dezembro de 1795.

O ato aconteceu depois da missa celebrada na culminância do novenário preparatório para os festejos religiosos de São Sebastião, um dos principais padroeiros da Baixada Campista. Com a inauguração procedida pelo Padre Elênio Abreu, através de uma exéquia à Mariana Barreto, encerra-se a novela do desaparecimento dos despojos, a partir de uma denúncia do jornalista Humberto Rangel, ao Conselho Municipal de Cultura.


DISCURSO

Em seu discurso, o secretário fez um relato sobre a participação de Mariana Barreto na consolidação do direito à terra e lembrou o fato de constar na bandeira do município um dístico dizendo que “aqui até as mulheres lutaram pelos seus direitos”, numa menção à heroína e a sua mãe Benta Pereira, cujos despojos encontram-se no Solar do Colégio dos Jesuitas - sede atual do Arquivo Público Municipal, na Estrada de Tocos.

Na placa da cripta consta: “Relíquias recuperadas pela municipalidade quando se fazem justas as homenagens póstumas a uma das mais expressivas personalidades da história do município. À Mariana e a sua mãe Benta Pereira, o reconhecimento das novas gerações. As lutas contra a tirania dos Assecas alicerçam o que possuímos hoje em termos de democracia e comprometimento com o futuro”, com assinatura da prefeita Rosinha Garotinho.

Foi importante para a recuperação dos despojos o desejo expresso da prefeita. “216 anos depois, a cidade reconhece e eterniza a figura de Mariana Barreto. Para deslindar o mistério em torno dos despojos, atuaram o secretário de Obras e Urbanismo César Romero Braga, o administrador paroquial padre Elênio, o empresário Rodrigo Ribeiro Gomes, da Conenge Engenharia e o museólogo Carlos Freitas.

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