terça-feira, 23 de novembro de 2010

Restauração do Solar de Santo Antonio só com retirada dos velhinhos do Asilo do Carmo

A presidente do Asilo do Carmo, Conceição Santana e o secretário de Cultura, Orávio de Campos Soares

O presidente do COPPAM – Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal -, professor Orávio de Campos Soares visitou na sexta-feira (19/11), em companhia da diretora administrativa da Secretaria de Cultura, pesquisadora Maria Lucia Bittencourt da Fonseca, as dependências do Solar de Santo Antonio, onde funciona o Asilo Nossa Senhora do Carmo.

Recebidos pela presidente do asilo, assistente social Conceição Santana, o presidente procurou se inteirar da situação da reforma do solar, por conta do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Nacional -, que, no entanto, somente começará a obra, orçada em cerca de R$ 3 milhões, quando forem transferidos todos os velhinhos internados na instituição.

PROBLEMAS

O Solar de Santo Antonio, de propriedade do Asilo do Carmo – e que se encontra escorado - é tombado pelo IPHAN, cujo superintendente regional no Estado do Rio de Janeiro, Carlos Fernando de Souza Leão de Andrade, liberou os recursos para as obras. “Mas precisamos retirar os idosos para que a obra seja realizada no menor espaço de tempo”.

O problema maior, no entanto, é que diretorias passadas resolveram construir um anexo nos fundos do patrimônio para abrigar os velhinhos, já que as estruturas do solar estavam compromitidas, informou o presidente do COPPAM. “Agora, além da retirada dos idosos, o IPHAN vai demolir os anexos feitos sem sua autorização”, salientou.

- O ideal seria a construção de um outro asilo ou um centro de convivência para os idosos. No governo Alexandre Mocaiber a situação chegou a um termo comum, com a asinatura dee um acordo com o IPHAN. Uma área nos fundos do asilo foi desapropriada, só que a municipalidade não pagou – explicou o professor Orávio de Campos.

O assunto será submetido ao prefeito Nelson Nahim. Para o presidente do COPPAM “temos que encontrar uma solução, já que o IPHAN está exigindo de nós as providências necessárias”. Ele diz que o que cabe à municipalidade é pouco e viável e isso precisa ser feito para que não “percamos os investimentos do governo federal na restauração do Solar”.

Nenhum comentário: